
O Bar e Lanches Estadão (e o iFood) se torna destaque na mídia durante o Black Friday
E hoje, ao passar por uma revistaria aqui em Joinville me deparei com as seguintes manchetes que me fizeram lembrar saudosamente dos pratos e lanches servidos no Estadão.

Durante os mais de 10 anos que morei na Bela Vista – bairro tradicional do centro de São Paulo – um dos motivos pelos quais adorava viver ali era o fato de estar a apenas alguns quarteirões da Lanchonete do Estadão.
O Estadão – como é popularmente conhecido – funciona 24 horas por dia e 7 dias por semana (fecha apenas no Natal e olhe lá) servindo pratos e lanches a preços populares e a qualquer hora do dia. Com isso, é um local de consegue reunir pessoas de todas a tribos, classes, cores e credos, sem distinção.
Uma das especialidades da casa é o generoso sanduíche de pernil que é o preferido do ex-governador de São Paulo – Geraldo Alckmin – e de diversas outras celebridades que passam por lá.
Devido a uma ação do aplicativo iFood que dava R$ 15,00 de desconto durante a Black Friday, o tradicional lanche de pernil passou a custar R$ 1,99. Gerando uma alvoroço na região do Viaduto 9 de Julho, entre entregadores do iFood.

Segundo as reportagens os lanches chegaram a demorar 3 horas para serem entregues. E o problema alegado pelo estabelecimento não foi a disponibilidade do pernil, mas sim, da mão-de-obra.
No fim da promoção, mais de mil pedidos foram entregues. Pode ser que a ação, não tenha gerado lucro financeiro ao Estadão, mas só o fato de terem conseguido destaque na primeira página de dois jornais de grande circulação – não sei dos outros jornais se deram o mesmo peso -, creio que a ação tenha sido um sucesso. Pois tentem imaginar qual seria o valor de colocar um anúncio na primeira página destes jornais?

Tudo bem que a ação tenha sido elaborada pelo iFood, mas quem aceitou participar foi o Estadão, que por sua vez não precisaria participar, pois é um estabelecimento super conhecido e que vive lotado durante as 24 horas do dia e os 7 dias da semana.
Essa ação mostra também que ainda há esperança na Black Friday brasileira, onde – infelizmente – ainda somos iludidos com promoções da “metade do dobro” ou de míseros 10% como sinônimos do bota fora do comércio.
Esperamos que não só o governo, mas como toda a cadeia do comércio e serviços, veja como esta data pode melhorar a circulação de dinheiro por todo o Brasil. E que com isso, sejam criados programas de incentivo e parcerias entre empresas para que o Black Friday seja atraente de verdade.
E com isso acho que o faturamento pode vir a ser algo maior que o Natal em breve.